RI

Bom queria só lembrar que está a decorrer o Campeonato de Surf na Ericeira, a contar para a qualificação do circuito mundial da modalidade. Assim para quem gosta não há como não estar presente para ver alguns dos melhores surfistas nacionais e não só. Para os nossos representantes só quero dizer, acreditem! E tal como um antigo treinador de Basket me dizia "não importa que ganhem ou percam, desde que se divirtam...". Mesmo para aqueles que não podem deslocar-se até lá podem acompanhar os resultados em tempo real, ver fotos e até mesmo ver em directo as manobras de quem sabe. Para tal basta fazerem clique aqui .

Espantoso como algo que tem uma natureza destruidora, consegue criar um cenário tão belo como o que está representado aqui nesta foto (embora a quilómetros de distância). É irónico observar que, aquilo que destrói para uns, constrói para outros. Como se costuma dizer "o mal de uns é o bem de outros", o bem e o mal, o Yin e o Yang. Energias em constante movimento que fazem com que tudo aconteça e na qual sem uma a outra não pode existir. Ambos nunca vão acabar, cabe-nos a nós adaptar-nos como sempre o fizemos. Uns dias ganha-se outros perde-se...

Mais um ano que passou para o nosso amigo Migas (para nós não), e a irmandande do Losango reuniu-se para comemorar esse facto. Alguns membros da irmandade não puderam estar presentes, devido a estarem em outras lutas (férias por exemplo, sacanas!). Mas apesar disso estiveram presentes no nosso coração, de qualquer forma queria só deixar o meu grande bem haja para o sô Migas e para o resto da malta e espero possamos estar juntos na próxima oportunidade. Que venham mais anos e melhores ainda. Um abraço a todos inclusivé aos que estão de férias (sacanas!) PS - Quem estiver interessado pode consultar as fotos mesmo aqui ao lado...

Quem diria, que no meio do turbilhão formado por uma onda vinda de outro continente. Ali onde a Energia ganha forma e manifesta-se com toda a sua ira, os eleitos encontram a paz de espírito, e realizão a insignificância da nossa existência num elemento que tudo dá e tudo tira. Quem foi apanhado, por este momento procura e sonha em troca de nada mais do que apenas um sorriso.

No céu a noite ameaça avançar, O mar eloquente adormece a alma E afaga os pés suavemente O silêncio é rei e abraça o momento A alma só, reflecte o nada que o assombra Tudo o que tem é o nada que lhe pertence Pois a vivência viaja com ele Enquanto tiver memória...

Se a nossa casa é um lugar onde nos sentimos bem e confortáveis. Um sítio onde recuperamos energias. Um espaço onde estamos em paz, onde se pensa em tudo e em nada. Refúgio dos nossos dias bons e menos bons, então acho que gostaria de poder chamar a esta, a minha casa...

É altura de regressar ao trabalho, onde o relógio é ditador e a rotina é rainha. É altura de voltar à correria do dia a dia, onde quase não é possível parar para pensar. Para vir estão dias de trabalho, repletos de pequenas vitórias e derrotas intervalados com pequenas pausas para descansar e pelo meio os sonhos que nos preenchem. Para trás ficam os belos finais de tarde com o pôr do sol como companhia e o mar como centro das atenções. O que é bom acaba-se e é breve, mas ainda bem que é assim porque "... o doce não seria doce sem o amargo..." Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. (Cora Coralina)

Todos os temos, mas poucos o alcançam e quando o fazem deixam de o ser. E então novos surgem, maiores, melhores, mais difíceis de concretizar. Parecidos com objectivos mas de certa forma superiores, e todos os dias na alma a esperança de os alcançar. É isso que nos move, é com eles na mente ainda que de uma forma súbtil que acordamos todos dias. A vontade é imensa ainda que por vezes ultrapasse os limites do razoável, mas só quem sonha sabe o que sente e quem não partilha do mesmo sonho, não compreende... Sonhos são como deuses se não se acredita neles: eles deixam de existir (Antônio Cícero)

Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim. A tua beleza aumenta quando estamos sós. E tão fundo intimamente a tua voz Segue o mais secreto bailar do meu sonho Que momentos há em que eu suponho Seres um milagre criado só para mim. Sophia de Mello Breyner Andresen

No domingo passado diverti-me imenso, com estas coisas de andar no mar. O mar tem andado baixinho (swell norte) mas ainda assim, quando se está de férias há que aproveitar todo o tempo que se tem para fazer (bem ou mal) aquilo de que se gosta. Ainda que o mar ande baixo, dá para a malta se divertir. Bom o local foi a praia Azul em Santa Cruz, final de tarde, maré a baixar e nem uma pontinha de vento. Na linha do horizonte, avistava-se um banco de nevoeiro que recortava ligeiramente o pôr do sol e ameaçava acelerar a ausência da luz solar. A calma do mar só era interrompida pela passagem das ondas pequenas mas quase perfeitas. Fiz-me à água com vontade de apanhar umas ondas capazes de me arrancar um sorriso rasgado de orelha a orelha. Sentado na prancha o momento era deslumbrante, todo aquele cenário para mim já era qualquer coisa de especial. A superfície da água parecia seda, e o silêncio apenas incomodado pela ondas que rolavam e quebravam rasas em direcção à areia. À minha direita t

Já muitos fizeram analogias entre a vida e o mar. Esta não é a primeira e certamente não será a última. Quando já frequentamos o mar com a regularidade suficiente, e começamos a inicar o entendimento de como ele se rege, apenas pela análise das principais variáveis em jogo, esqueçemos que apesar das suas principais variaveis o limitarem. Resta-lhe ainda um grau de imponderabilidade. Não há muito tempo essa imponderabilidade, aliada ao facto de ignorar por completo o chamado 6º sentido. Fez-me viver uma tremenda derrota, daquelas em que nos sentimos imensamente pequenos e julgamos não merecer o que quer que nos seja proporcionado. Mas como em tudo temos de aprender com as derrotas, é imperativo analisar o que falhou, posicionarmo-nos no nosso devido lugar e tentar melhorar. Para além de que se ao acharmos que já dominamos minimamente o nosso elemento, estamos a substimar e a desrespeitar a força da natureza. Há que não esquecer que somos um mero grão de areia na praia da vida e que a d

É tempo de fazer uma pausa. Uma pausa para descansar (ou não), uma pausa para fazermos aquilo que não fazemos quando temos de trabalhar. É tempo de reflectir sobre o que somos, onde estamos e onde queremos ir. É tempo, de ter tempo para tudo e não querer fazer nada. A altura é de abrandar no que se fez e acelerar o que se quer fazer. É tempo de apreciar, apreciar os sítios por onde passamos e não apreciamos porque não temos tempo. Rever amigos, colocar conversas em dia. Aproximar o que o trabalho afasta, actualizar o que o que a falta de tempo não deixou. Em simultâneo afastarmo-nos de tudo, e fazer do nosso tempo aquilo que nos apetecer.