007 Casino Royale

Este foi o último filme que fui ver. Vi-o na passada sexta-feira, e nada é como antes. Para começar a forma como comprei o bilhete foi nova. Utilizei a bilheteira online e tudo correu bem, comprei os bilhetes e quando cheguei à bilheteira do Vasco da Gama, lá estavam eles. Foi pena o facto de eu ter comprado uns lugares excelentes, mas para sábado e não sexta. Quando dei conta do erro tive que trocar pelos lugares restantes e pela segunda vez senti-me como se estivesse a assistir um jogo de ténis.

Quanto ao filme, tal como a aquisição dos bilhetes, também o filme rompe com todas as tradições dos filmes do James Bond. Por um lado até concordo, porque caso contrário não surpreenderia. Para começar temos um James Bond, loiro e de olhos azuis, que corre salta, esmurra, corta-se, pára-lhe o coração, só usa gravata nas ocasiões especiais e com verdadeiros sentimentos. Tão verdadeiros que é capaz de abandonar a sua actividade até então. Depois temos um agente secreto que não precisa de gadjets para se safar das situações mais complicadas. A tecnologia mais sofisticada que usa em todo o filme, será um telemóvel e um desfibrilador. Háh! já me esquecia, um chip de localização e acesso à internet sem fios. Para além disso o Aston Martin foi momentâneamente substituído por aquilo que deve vir a ser o novo Mondeo. Mas nada de gadjets no seu veículo, desta vez o Aston Martin DB9 que aqui sim, para não variar tem um final trájico.

Tudo isto, para dizer que a mudança é boa. Por vezes não é para melhor nem para pior, mas sim para diferente, a novidade e a diferença por vezes é importante.