Desabafos sobre a F1
Tenho andado a observar a Fórmula 1, e acho que é o momento para tecer alguns comentários sobre esta. É óbvio que quer se queira ou não, este desporto depende sempre de dois elementos importantes, sendo eles o piloto e o carro (como em qualquer desporto motorizado). Se conjugarmos o melhor carro e o melhor piloto é óbvio que teremos um vencedor, e se o vencedor for sempre o mesmo começa a haver vencedores antecipados, sendo mau para o espectáculo. Até aqui tudo bem, as audiências televisívas e o público presente nos autódromos diminui, pondo em causa a disciplina máxima do desporto automóvel. Então e bem na minha opinião introduziu-se algumas novas regras neste belo espectáculo que era a Fórmula 1. (Continua mais abaixo)
1ª Regra - O carro tem de fazer a qualificação com a quantidade de combustível que iniciaria a corrida e não pode repor o combustível consumido na qualificação antes da corrida. Quanto mim parece-me uma óptima ideia, coloca-se a engenharia a pensar em formas optimizar o consumo dos carros (questão que anteriormente se calhar não era tão importante).
2ª Regra - Só pode ser utilizado 1 motor em todo o fim-de-semana, caso contrário há uma penalização em termos de posição na grelha de partida. A engenharia tem assim de melhorar a fiabilidade dos motores.
3ª Regra - Restricções ao nível aerodinâmico, elevação da asa dianteira, posição mais avançada da asa traseira e alteração no perfil do difusor. Engenharia tem de encontrar alternativas de forma a compensar a perda de down force.
4ª Regra - 3 jogos de pneus para um fim-de-semana. Normalmente é utilizado 1 jogo para os treinos, 1 jogo para a qualificação e 1 para a corrida. Agora aqui é que começa o que eu acho a regra mais "#£§€6{[?<@ de todos os tempos. É que os pneus são o único contacto que a viatura tem com o solo, e como foi possível constatar estes são extremamente solicitados e é certo e sabido que não conseguem suportar em condições de segurança toda a corrida. O resultado de imprevisibilidade de quem vai ganhar a corrida foi conseguida, resta saber a que preço. A morte de Ayrton Senna fez mudar muita coisa no que diz respeito à concepção dos bólides em termos de segurança, segurança essa que está agora a ser negligenciada com esta estúpida regra dos pneus. E é só por mero acaso que se calhar o pior ainda não aconteceu, basta recordar o rebentamento do pneu do Raikkonen a grande velocidade que por pouco não embateu em outro piloto que deve ter visto toda a sua vida a passar pelos seu olhos.
Das três, quatro, ou acaba-se com esta estúpida regra ou toda a gente passa a equipar pneus Bridgestone ou ainda é feito um desenvolvimento sério na estrutura dos pneus e dos seus compostos de forma a suportar as novas exigências.
De qualquer maneira aqui ficam os meus parabéns ao Tiago Monteiro e o seu óptimo resultado, pena é que o seu feito não tenha sido realizado em outras circuntâncias. Basta olhar para a cara do Schumacher e do Barrichello enquanto no pódio... (Foi o único que festejou)
1ª Regra - O carro tem de fazer a qualificação com a quantidade de combustível que iniciaria a corrida e não pode repor o combustível consumido na qualificação antes da corrida. Quanto mim parece-me uma óptima ideia, coloca-se a engenharia a pensar em formas optimizar o consumo dos carros (questão que anteriormente se calhar não era tão importante).
2ª Regra - Só pode ser utilizado 1 motor em todo o fim-de-semana, caso contrário há uma penalização em termos de posição na grelha de partida. A engenharia tem assim de melhorar a fiabilidade dos motores.
3ª Regra - Restricções ao nível aerodinâmico, elevação da asa dianteira, posição mais avançada da asa traseira e alteração no perfil do difusor. Engenharia tem de encontrar alternativas de forma a compensar a perda de down force.
4ª Regra - 3 jogos de pneus para um fim-de-semana. Normalmente é utilizado 1 jogo para os treinos, 1 jogo para a qualificação e 1 para a corrida. Agora aqui é que começa o que eu acho a regra mais "#£§€6{[?<@ de todos os tempos. É que os pneus são o único contacto que a viatura tem com o solo, e como foi possível constatar estes são extremamente solicitados e é certo e sabido que não conseguem suportar em condições de segurança toda a corrida. O resultado de imprevisibilidade de quem vai ganhar a corrida foi conseguida, resta saber a que preço. A morte de Ayrton Senna fez mudar muita coisa no que diz respeito à concepção dos bólides em termos de segurança, segurança essa que está agora a ser negligenciada com esta estúpida regra dos pneus. E é só por mero acaso que se calhar o pior ainda não aconteceu, basta recordar o rebentamento do pneu do Raikkonen a grande velocidade que por pouco não embateu em outro piloto que deve ter visto toda a sua vida a passar pelos seu olhos.
Das três, quatro, ou acaba-se com esta estúpida regra ou toda a gente passa a equipar pneus Bridgestone ou ainda é feito um desenvolvimento sério na estrutura dos pneus e dos seus compostos de forma a suportar as novas exigências.
De qualquer maneira aqui ficam os meus parabéns ao Tiago Monteiro e o seu óptimo resultado, pena é que o seu feito não tenha sido realizado em outras circuntâncias. Basta olhar para a cara do Schumacher e do Barrichello enquanto no pódio... (Foi o único que festejou)
Comentários
Só uma correcçãozinha. É que se pode apenas utilizar 2 jogos de pneus no fds mas é 1 para cada umas das sessóes de qualificação na 6ª feira e depois poderão um dos dois para utilizar na qualificação e na corrida.